A Secretaria de Saúde através da Vigilância Sanitária reuniu na tarde desta terça (06) as secretarias municipais, órgãos do governo: Bombeiros e Policia Militar, Câmara municipal e as associações de bairros para compartilhar o planejamento das ações de Combate ao mosquito Aedes aegypti, pois acredita que a melhor a forma de combater é através da prevenção, e para tanto a equipe da saúde não conseguirá sozinha, necessita de todos, tanto do setor público como da população laranjalense, para lutar juntos contra este mosquito, transmissor da dengue, zika, chikungunya e a febra amarela.
O Secretário de Saúde Marcel Jandson(Teddy) pediu encarecidamente o apoio de todos para que juntos se construa uma ação conjunta, na mobilização, na divulgação e na conscientização de combate ao mosquito, pois unidos nesta luta, na prevenção, se reduzirá as incidências no município.
O técnico José Milton de Sousa da vigilância em saúde apresentou o projeto introduzindo breve levantamento de dados da situação epidemiológica viral do mosquito de Laranjal do Jari analisados desde 2014 a 2017. Mostraram quantitativos de casos notificados e confirmados de dengue e chikungunya, assim também quadros demonstrativos 2017 de casos confirmados por bairros. Todas as informações foram adquiridas do banco de dados do sistema do ministério da saúde.
O coordenador do departamento de Vigilância em Saúde Guilherme de Souza esclareceu sobre os dados obtidos e falou sobre a preocupação da equipe em relação às pessoas com suspeitas de dengue que não procuram as unidades de saúde, e por isso não podem ser considerados casos confirmados, se não passar pelo aval do LACEN (Laboratório Central de Saúde Pública).
A reunião aconteceu no auditório do SEBRAE que disponibilizou o espaço para este momento de discursão e alinhamento das ações, sendo que a primeira ação já inicia este mês no bairro Sarney, o qual apresentou maior incidência de casos de dengue e chikungunya no ano passado.
Este projeto visa continuar incentivando a população sobre a importância de combater todos os focos e pontos propícios para proliferação do mosquito no princípio, sendo que a responsabilidade e competência não é só setor público, mas também da população em geral.